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Sexonambulismo: desordem leva pessoas a terem práticas sexuais durante o sono




Algumas pessoas podem andar e falar enquanto estão dormindo, sintomas do distúrbio conhecido como sonambulismo. Há, porém, quem desenvolva outras características deste distúrbio do sono, praticando atividades sexuais enquanto dorme - o chamado sexonambulismo.


Sem causa específica, o sexonambulismo (prática sexual durante o sono) é algo comum e configura como um dos vários distúrbios de sono. Entenda:


Sexonambulismo: o que é?


Segundo o neurologista do Instituto de Tecnologia em Neurologia e Sono de Campinas e Piracicaba, Shigueo Yonekura, o sexonambulismo é um distúrbio do sono e faz parte de um grupo de doenças conhecidas como parassonias.


"É uma forma de sonambulismo, mas é mais grave, já que envolve o ato sexual. O comportamento ocorre geralmente na transição entre os estágios de sono superficiais e o profundo", diz o médico.


Sintomas


O sexonambulismo faz com que a pessoa pratique o ato sexual, como transar ou se masturbar enquanto dorme, sem se lembrar de nada no dia seguinte.


"O parceiro ou parceira da pessoa que fez sexo com ela precisa relatar o que aconteceu, já que ela não se lembra. Geralmente as pessoas que apresentam o problema mantêm o mesmo padrão sexual dormindo, embora em alguns casos o comportamento sexual durante o sono seja mais agressivo", explica Yonekura.



Por que as pessoas esquecem o que fazem no sono?


Como as atividades sexuais acontecem entre a transição do sono mais superficial ao mais profundo, isso contribui para que a pessoa não se lembre do que aconteceu.




"Nessa transição, o lobo frontal do cérebro (responsável pela elaboração do pensamento e emoções) está fechado, o que impede que a memória do momento seja processada. A atividade sexual não é motivada por sonhos e a pessoa não tem consciência do ato durante o episódio", afirma Yonekura.


Causas do sexonambulismo


Não se sabe ao certo o que leva ao sexonambulismo. "Estudos indicam, porém, que o problema é mais comum em homens com histórico de terror noturno ou sonambulismo na infância e adolescência. Pode estar associado também a outro distúrbio do sono, como a apneia. Estresse, problemas pessoais e noites mal dormidas também são apontados entre os fatores que podem levar ao desenvolvimento do transtorno", afirma o neurologista.



Fatores de risco do sexonambulismo


Homens são mais propensos a desenvolverem o sexonambulismo, sendo mais raro em mulheres.


Outros fatores de risco para o distúrbio são:


•estresse


•uso de bebida alcoólica


•má higiene do sono


•apneia



Tratamento


O sexonambulismo não tem cura, mas tem tratamento. De acordo com o médico, o distúrbio pode ser controlado com medicamentos, geralmente calmantes, e sessões de psicoterapia - tudo de acordo com cada caso.


"O tratamento deve ser prescrito por um médico. Quando houver suspeita de sexonambulismo, é importante procurar ajuda", aconselha o especialista.


Fonte: Minha Vida

 
 
 

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